segunda-feira, 25 de maio de 2009

Mercado feminino no jornalismo econômico

Fabiana Scaranzi

Nos anos 60, as editorias de economia tinham mais homens que mulheres. Mas nos anos 80 isso foi mudando e as mulheres conquistaram mais espaço. Elas começaram a ocupar até mesmo a chefia nas redações de jornalismo econômico.

Essa mudança ocorreu porque os homens começaram a se afastar das redações para criar suas próprias empresas de assessoria de imprensa. Alguns tiveram sucesso e outros não. Os que não tiveram sucesso não conseguiram voltar para as redações. Pois o espaço já estava tomado por mulheres e eles já não queriam mais ficar em redações.

No início dos anos 90, as mulheres já dominavam a área de jornalismo econômico. Hoje a proporção de mulheres no jornalismo econômico é de 70% de mulheres para apenas 30% de homens.

Assim como no jornalismo econômico a predominância é feminina, no jornalismo esportivo a predominância é masculina. Na redação de jornalismo econômico a presença feminina é de apenas 10%. Acho que isso permite um certo equilíbrio.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Colunismo de pequenas notas

Jornalista

Muitas vezes a fonte necessita do colunista econômico para publicar informações de seu interesse pessoal. E o colunista precisa da fonte porque é ela que vai dar a informação nova. Entretanto essa relação deve ser de forma muito profissional. A fonte não pode ditar suas regras para o jornalista e tentar conduzir a matéria de acordo com seus interesses. O jornalista não pode deixar se influenciar pela fonte por questão de ética profissional.

É muito importante que o colunismo econômico não se limite em mostrar informações só de fofoca só porque a fonte divulgou informações muito superficiais. O jornalista econômico tem que saber o que a fonte lhe passou e tentar interpretar e apurar da melhor forma possível para oferecer uma matéria útil para o leitor.

As notas de economia podem publicar furos. Entretanto, se o furo for muito relevante, ele terá que receber melhor tratamento e terá que ser explicado em detalhes para os leitores. É interessante que a coluna de jornalismo econômico não se limite apenas a informar um fato novo. Ela deve analisar esse fato e esclarecer o público de como esse fato irá afetar sua vida. Dessa forma um jornalismo mais funcional poderá ser disponibilizado ao publico que não entende muito de economia.

É muito comum que muitas vezes o jornalista só procure apurar as informações que lhe foram passadas pela fonte e não vai buscar uma nova informação, um furo. É sempre importante trazer novas noticias para manter o público bem informado e atualizado.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Mercado de trabalho para jornalistas econômicos

Jornalismo

O mercado de trabalho para o jornalista de economia é bem mais amplo que o mercado de trabalho para qualquer outro tipo de jornalista. Então, o jornalista econômico tem mais oportunidades e se for demitido de um grande jornal, ele não terá tanta dificuldade de encontrar outro emprego.

Isso acontece por causa dos conhecimentos que o jornalista econômico possui e que podem ser usados em um grande número de publicações setoriais e em empresas de consultoria e assessoria de imprensa.

No ano 2000 surgiu o Valor Econômico e com isso quem se deu bem foram os jornalistas de economia. Pois passaram a surgir redações inteiras que só queriam contratar jornalistas econômicos. E os bancos, empresas e provedores de Internet resolveram criar seus sites e precisaram de pessoas que entendessem de economia, em outras palavras, de jornalistas econômicos. Esse foi o auge do jornalismo econômico.

Mas como todo auge tem seu declínio, a felicidade dos jornalistas econômicos não durou muito tempo. Os sites começaram a sumir e o desemprego surgiu com muita força. Isso gerou a pior crise das empresas jornalísticas. A crise se intensificou por causa da alta do dólar em 2002.

Então, nesse período, todos os tipos de jornalistas sofreram, mas os que tinham conhecimentos de economia sofreram menos. Os jornalistas economicos viveram um período de desemprego mais curto. Isso aconteceu porque já existiam mais áreas onde eles podiam trabalhar empregando seus conhecimentos de economia.

Antigamente, o jornalista econômico era o mais bem pago. Hoje, o salário dele só é um pouco maior que o dos outros jornalistas. Entretanto, o que conta mais para ser um bom profissional e ganhar bem é ter conhecimento, talento e um bom texto que conquiste o leitor.

O salário de um jornalista econômico que trabalha na Folha ou no O Globo, por exemplo, é de aproximadamente 16 salários mínimos. E em Brasília, os melhores jornalistas econômicos ganham entre 32 a 40 salários mínimos. Muitas assessorias ainda conseguem pagar melhor.