terça-feira, 5 de maio de 2009

Mercado de trabalho para jornalistas econômicos

Jornalismo

O mercado de trabalho para o jornalista de economia é bem mais amplo que o mercado de trabalho para qualquer outro tipo de jornalista. Então, o jornalista econômico tem mais oportunidades e se for demitido de um grande jornal, ele não terá tanta dificuldade de encontrar outro emprego.

Isso acontece por causa dos conhecimentos que o jornalista econômico possui e que podem ser usados em um grande número de publicações setoriais e em empresas de consultoria e assessoria de imprensa.

No ano 2000 surgiu o Valor Econômico e com isso quem se deu bem foram os jornalistas de economia. Pois passaram a surgir redações inteiras que só queriam contratar jornalistas econômicos. E os bancos, empresas e provedores de Internet resolveram criar seus sites e precisaram de pessoas que entendessem de economia, em outras palavras, de jornalistas econômicos. Esse foi o auge do jornalismo econômico.

Mas como todo auge tem seu declínio, a felicidade dos jornalistas econômicos não durou muito tempo. Os sites começaram a sumir e o desemprego surgiu com muita força. Isso gerou a pior crise das empresas jornalísticas. A crise se intensificou por causa da alta do dólar em 2002.

Então, nesse período, todos os tipos de jornalistas sofreram, mas os que tinham conhecimentos de economia sofreram menos. Os jornalistas economicos viveram um período de desemprego mais curto. Isso aconteceu porque já existiam mais áreas onde eles podiam trabalhar empregando seus conhecimentos de economia.

Antigamente, o jornalista econômico era o mais bem pago. Hoje, o salário dele só é um pouco maior que o dos outros jornalistas. Entretanto, o que conta mais para ser um bom profissional e ganhar bem é ter conhecimento, talento e um bom texto que conquiste o leitor.

O salário de um jornalista econômico que trabalha na Folha ou no O Globo, por exemplo, é de aproximadamente 16 salários mínimos. E em Brasília, os melhores jornalistas econômicos ganham entre 32 a 40 salários mínimos. Muitas assessorias ainda conseguem pagar melhor.

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