terça-feira, 31 de março de 2009
história do jornalismo econômico
Nos anos 20, havia uma coluna diária no jornal O Estado de S. Paulo, a “Magnos Problemas Econômicos”. Nos anos 30, havia uma coluna com comentários sobre o mercado de café no O Jornal. E a partir de século XX, as páginas de economia passaram a trazer informações sobre cotações de abertura e fechamento dos mercados e isso vem sendo feito até os dias de hoje.
Durante o Estado Novo de Getúlio Vargas, havia a censura da imprensa e alguns jornais foram fechados. O Estado de S. Paulo, por exemplo, foi fechado por 5 anos e depois que reabriu, contratou profissionais da Europa para comentarem sobre economia para fazer com que as pessoas entendessem o momento pelo qual o país estava passando. E trazer profissionais de fora já era um passo para a evolução do jornalismo econômico no Brasil.
Na época da ditadura militar de 1964, muitos jornais tentaram resistir à censura, mas acabaram sendo fechados, pois o governo cortou as verbas publicitárias. Muitas matérias e cadernos de economia foram proibidos de serem distribuídos. Mas por causa da censura, a parte de economia dos jornais passou a escrever sobre o aumento do preço de alimentos e, de qualquer forma, isso já era uma evolução, pois o jornalismo econômico passou a oferecer informações úteis às donas de casa que iriam comprar aqueles alimentos.
Somente depois dessa onda de censura o setor do jornalismo econômico passou a atrair os melhores e mais bem pagos jornalistas econômicos. E essa foi a época em que surgiu realmente a especialização de jornalista econômico, porque os jornalistas dessa área tinham que apurar informações específicas de economia e tinham que realmente entender sobre o setor econômico.
segunda-feira, 30 de março de 2009
Dia-a-dia do jornalista econômico
Apesar de nem sempre ser viável seguir a pauta, é essencial que ela exista para que haja um planejamento e uma ordem a ser cumprida. A pauta é muito burocratizada e apesar da exclusividade de assuntos ser um fator importante para o prestígio do jornal, o pauteiro se anima quando a agenda é cheia. Uma matéria singular atrai atenção dos leitores.
O sucesso da pauta depende mais do repórter do que do pauteiro, pois será ele que irá lidar com as fontes e investigações sobre a matéria. Por esse motivo, o jornalista econômico precisa entender tudo sobre economia e saber tratar o assunto escutado pelas fontes.
A evolução da carreira do repórter de jornalismo econômico depende muito da relação entre o jornalista e a fonte. Isso porque tem que existir confiança entre os dois e muita competência por parte do repórter de jornalismo econômico.
Para cumprir o horário, o repórter precisa ter um tempo para concluir a apuração e outro para redigir o texto. Mesmo com pouco tempo, a investigação e apuração são sempre muito importante e exigem um trabalho árduo do jornalista.
Para fazer com que a matéria saia perfeita, o repórter precisa ajudar o editor, recorrer a fotos e matérias antigas que ajudem no aspecto do texto e que facilitem a compreensão do leitor. Caso isso não ocorra, a matéria não terá nada de epecial.
terça-feira, 24 de março de 2009
Desafios do jornalista econômico
Se procurar se interessar por notícias econômicas é uma tarefa difícil, produzir então é quase um sacrifício, isso porque o jornalista precisa criar, ter muita imaginação e sede de conhecimento.
No jornalismo econômico existem rituais que não devem ser quebrados, do contrário a qualidade e competência dessa área jornalística será posta em dúvida e o objetivo principal não será alcançado.
É possível criar uma matéria a nível econômico sobre os camelôs, por exemplo. Basta se perguntar por que muitas vezes preferimos comprar mercadorias nesses locais de procedência duvidosa a ter que nos submeter aos preços de algumas lojas. É claro que uma investigação a fundo seria perigosa, mas mesmo assim seria uma notícia de caráter econômico sobre os comércios informais.
O perigo de descobrir a procedência de CD’s piratas e publicar uma notícia dessas num jornal poderia por em risco a vida de vários jornalistas ligados a essa matéria.
O desafio que o jornalista econômico tem que enfrentar é fazer simples acontecimentos do dia-a-dia se transformarem em notícias de economia úteis ao público. O desafio é tornar uma notícia complexa em notícia leve que possa ser entendido por todos os tipos de público. O desafio é fazer com que as pessoas se interessem por economia.
segunda-feira, 23 de março de 2009
Função do jornalista econômico
Na maioria das vezes, quem torna o jornalismo econômico um tanto chato é o próprio jornalista econômico e não o leitor. Isso acontece porque inúmeras vezes porque o jornalista só transcreve o que ele ouviu de suas fontes e não procura nem traduzir para o leitor. Dessa forma, os leitores acabam sem entender o economês.
O que o jornalista econômico tem que fazer é ter preparo e bom senso para interpretar o que ouviu e escrever essa interpretação no jornal.
O leitor nunca fica com um dicionário do lado para consultar toda vez que não entender uma expressão ou palavra complicada. Se ele não entende a notícia, ele simplesmente se afasta dela e não procura entender.
Muitos jornalistas preferem não ter que explicar as notícias econômicas. Esse desinteresse por esse tipo de notícia cresce tanto por parte dos jornalistas, quanto por parte da população que já adquiriu aversão a notícias de economia. Forma-se, então, um ciclo: o jornalista não explica porque acha que notícia econômica é chata e ninguém se interessa e todos ficam desinformados.
O texto do jornalismo econômico deve ser tão simples quanto um texto de jornalismo cultural que narra uma parte da vida de uma celebridade. Assim, a função do jornalista econômico é fazer com que o leitor veja o jornalismo econômico como um aliado para enfrentar o cotidiano.
quinta-feira, 19 de março de 2009
Motivos para ler notícias de economia e negócios .
A maioria das pessoas desconhece o mundo dos mercados, não têm noção do significado de gestos e expressões verbais utilizadas nesse meio.
As pessoas não sabem que um simples acontecimento em outro país pode afetar suas vidas. Se a sede de uma grande empresa nos Estados Unidos, por exemplo, tem problemas, isso afetará suas filiais em outros países e, conseqüentemente, as pessoas que tem algum tipo de envolvimento com essas empresas.
Muitos acreditam que o jornalismo econômico só é entendido por pessoas que são especialistas no assunto. Mas a verdade não é bem assim, porque as matérias de jornalismo econômico são criadas para a sobrevivência do cidadão na sociedade atual, porque é lá que nós vamos encontrar informações sobre juros, inflação, tarifas públicas e informações como o aumento do preço de alguns alimentos e até mesmo a explicação de porque o seu salário diminuiu ou aumentou.
A vida e as decisões tomadas pelas pessoas está diretamente relacionada com o comportamento da economia de seu país.
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